O Criador:
Seguindo um caminho contrário das normas estabelecidas pela sociedade
nipônica, Satoshi Tajiri,
futuro criador dos pequenos monstrinhos,
não quis entrar na faculdade e passava a maior
parte do seu tempo dentro dos Arcades (fliperamas).
Volta e meia recusando
os empregos que seu pai lhe arrumava,
acabou fazendo um Curso
técnico de apenas
dois anos, quase na mesma época
que Bill Gates largava a Universidade de
Havard para se dedicar a Microsoft. Realmente
nem sempre o que nos dizem ser
o certo de fato é o nosso
melhor caminho.
No
início da década de 1980,
antes de completar vinte anos,
Tajiri
resolveu criar um fanzine (doujinshi)
sobre o videogame que ele mais gostava nos
Arcades.
Era a época de ouro dos fliperamas, que recebiam a todo o momento revolucionários jogos como Space Invaders (jogo preferido de Tajiri), Pac-Man, Donkey Kong (primeira criação de Shigeru Myiamoto), entre outros.
Atrvés do fanzine, que se chamava GameFreark, Tajiri conheceu Ken Sugimori e ambos começaram a experimentar a criação de videogames, participando de concursos e procurando fazer seus próprios jogos.
O fanzine, que era escrito a mão e depois
fotocopiado, chegou a ter tiragens de 10 mil exemplares.
A partir de 1985, com a crescente popularidade do
Famicom da Nintendo (lançado como NES no Ocidente) e a explosão de Super Mario Bros., Tajiri resolveu focar seus esforços e criar algo novo para o aparelho.
Depois de três anos de Trabalho, Tajiri e Sugimori lançam em 1989 o jogo Quinty para o Famicom, atraves da agora empresa GameFreark e em associação com a gigante Namco (criadora de jogos como Pac-Man e Galaga). Quinty, um jogo com variações em apenas um tela, tem um longínqua semelhaça com Bomberman e obteve um relativo sucesso, sendo/inclusive lançado nos Estados Unidos pela Hudson Soft com o título de Mendel Palace.
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